domingo, 29 de novembro de 2009

Sonhar é preciso

Por Jorge Gerdau Johannpeter*

A compra da casa própria ou de um automóvel, a realização de um curso universitário ou qualquer outra decisão relevante na vida da maioria das pessoas é tomada após a definição de um planejamento, muitas vezes, de médio ou longo prazo. É a partir desse planejamento que conseguimos traçar planos consistentes, honrar os compromissos assumidos e atingir nossos objetivos, o que gera uma melhor qualidade de vida para nossas famílias.

Esse raciocínio, de planejar a longo prazo, porém, não faz parte das políticas públicas brasileiras. O resultado dessa ausência de planejamento é impressionante. O país cresceu, em média, apenas 2,5% por ano ao longo das duas últimas décadas, enquanto a China apresentou uma taxa anual de 9%, fortemente influenciada por um planejamento estruturado.

A exceção à regra, no caso do Brasil, abrange os últimos cinco anos, período de grande prosperidade econômica mundial no qual praticamente todos os países vivenciaram níveis mais elevados de expansão do PIB, em razão de uma bolha financeira que gerou níveis de consumo artificiais. O Brasil, nesse período, alcançou um elevado patamar de reservas financeiras, impulsionado pelo aumento do preço das commodities. Além disso, graças a sua ortodoxia na política econômica e a medidas de estímulo ao consumo interno, o país conseguiu superar a crise financeira, na medida do possível, de forma mais rápida em relação à Europa e aos Estados Unidos.

Entretanto, não há como abrir espaço no mercado de trabalho para as novas gerações se os governos continuarem seguindo uma visão imediatista, com prazos de três a quatro anos. O legado que todos nós deixaremos é o patamar de desenvolvimento econômico alcançado. Logo, não podemos perder a chance de incluirmos no debate eleitoral a necessidade de um planejamento de médio e longo prazo. E isso não vale somente para a área econômica e financeira, mas também para áreas sociais como, por exemplo, a educação.

Por que empresas como a Petrobras estabelecem metas e políticas claras para os próximos 20 anos, enquanto os governos orientam suas decisões sob uma visão de curto prazo? Será, prezado leitor, que as políticas de longo prazo dessas empresas são mais importantes que as do próprio país? Tenho certeza de que não.

Há, entretanto, poucos e bons exemplos, como é o caso da Agenda 2020, coordenada pela Polo RS, que organiza propostas concretas de interesse da sociedade gaúcha. Esse movimento reuniu mais de 800 pessoas de distintos segmentos da sociedade, para discutirem sobre o que sonham para o Rio Grande do Sul.

Precisamos ser visionários e não ter medo de sonhar com o futuro que queremos. Mas também é necessário ter disciplina, para transformar o sonho em realidade, e contar com a mobilização da sociedade. A disciplina, por exemplo, é fundamental para definir e acompanhar metas claras, assim como para utilizar, de forma contínua, modernas técnicas de gestão, buscando reduzir custos, aumentar a eficiência dos serviços públicos e melhorar a sua governança. Some-se a isso a necessidade de mobilizar as lideranças empresariais, sindicais e acadêmicas, juntamente com as melhores cabeças na administração pública, para que apliquem sua competência técnica em prol de um futuro melhor para todos, de forma a construir uma visão estratégica de longo prazo, deixando de lado ambições pessoais e de poder.

*Empresário, presidente do Conselho de Administração da Gerdau

Este artigo está publicado no jornal Zero Hora.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Escolas de SP têm merendas vencidas

Vistoria constata alimentos vencidos, pombos e moscas nas cozinhas das escolas de Kassab

Está na Folha de S.Paulo desta segunda-feira (23) que em 22 das 25 escolas fiscalizadas foram encontrados pombos nos refeitórios. Outras constatações dos relatórios de fiscalização da merenda escolar são o excesso de moscas, alimentos vencidos no estoque e ovos mofados.

Foram flagrados problemas como a falta de higiene nas cozinhas das escolas e a infraestrutura deficiente das unidades, “mesmo depois de a gestão Gilberto Kassab (DEM) assinar novos contratos de fornecimento da merenda”, escreve o jornal, que acompanhou os balanços de vistorias dos últimos quatro meses pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), órgão oficial de fiscalização, composto por pais, servidores e professores.

Ovos embolorados e pães vencidos
“Das 25 escolas fiscalizadas, foram encontradas falhas em 22 - em metade delas, já a partir da vigência dos novos contratos com quatro empresas estreantes e com quatro que já prestavam os serviços antes”. Os problemas mais sérios ficaram concentrados em duas empresas: a Nuttriclass (contrato novo, ligada ao grupo Puras) e a Terra Azul (já prestava serviço antes).Os problemas mais emblemáticos foram identificados em escolas atendidas pela Nuttriclass (nova, ligada ao grupo Puras) e pela Terra Azul (que já estava no contrato anterior).

Por conta da Nuttriclass, estão os ovos embolorados e pães vencidos, o que se verificou no CEU Parque São Carlos. Na EMEF José Lins do Rego, as moscas são circulam livremente pela cozinha sem telas de proteção em janelas e portas. Nessa mesma escola, ainda segundo a Folha S.Paulo, foi encontrada embalagem violada de peito de frango.

“A fiscalização também verificou que algumas escolas atendidas não tinham a comprovação dos exames médicos das merendeiras -exigência contratual para evitar a manipulação de alimentos por quem tem alguns tipos de doença”, acrescenta a reportagem.

Leia mais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Conferência de Comunicação na Cidade de São Paulo



Aconteceu neste final de semana (dias 13 e 14) a 1ª Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) da Cidade de São Paulo, promovida pela Câmara Municipal de São Paulo e organizada pela Comissão Pró-Conferência.

A conferência surgiu a partir de uma demanda dos movimentos sociais. Seu objetivo é oferecer espaços aos cidadãos para apresentar suas reivindicações e propostas de políticas públicas de comunicações, com vistas a gerar ações para o poder público. No âmbito nacional, possui três eixos temáticos:
1º Eixo: Produção de Conteúdo
2º Eixo: Meios de distribuição
3º Eixo: Cidadania: direitos e deveres

Neste ano, com a discussão no âmbito do Município de São Paulo, criou-se o 4º Eixo, denominado Política de Comunicação e a Cidade de São Paulo, que tratou de temas específicos do Município.

Foram discutidos assuntos como concessões de rádio e TV, inclusão digital e acesso à banda larga, rádios comunitárias e participação social nos meios de comunicação. Houve uma discussão anterior, na Pré-Conferência de Comunicação, em agosto, da qual resultou uma pauta.

A abertura da conferência aconteceu no dia 13, a partir das 19h30 e teve como tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.

Contou com representantes da sociedade civil, empresários e poder público, como os vereadores José Américo (PT), Adolfo Quintas (PSDB); Guto Camargo (Sindicato dos Jornalistas), Rachel Moreno (Campanha pela Ética na TV) e a participação da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP.

Formato: organização dos grupos
No período da manhã, formaram-se os quatro grupos, de acordo com o interesse dos participantes. Cada um discutiu e formatou algumas propostas que seriam apresentadas a todos no período da tarde. E todas elas, juntas, serão levadas para a Conferência Estadual, que acontece nos dias 20 e 21 de novembro. De lá, outras tantas serão encaminhadas à Conferência Nacional, que acontece em dezembro, em Brasília.

Eixo 1 – Produção de Conteúdo
Este eixo discutiu questões como a regulamentação do artigo 221, da Constituição Federal, que trata da programação em rádio e TV; formação dos trabalhadores em comunicação; documentação e produção financiada com verba do poder público; utilização de software livre para programas de inclusão digital, direitos autorais, entre outros.

A reunião teve à frente Alberto Luchetti, da Associação Brasileira das Emissoras de ITPV, Renato Rovai (Revista Fórum) e Jacira Melo, do Instituto Patrícia Galvão.

Eixo 2 – Meios de Distribuição
As discussões do grupo se concentraram em fundos para emissoras públicas e comunitárias, criação de nova política para concessões de rádio e TV; regulamentação do artigo 220, artigo 5º da Constituição Federal, que trata da proibição de monopólios e oligopólios; garantia de propriedade pública, utilizando um modelo em camadas para concessão; priorizar a indústria nacional para o processo de digitalização e desenvolvimento de infraestrutura, direitos civis na internet, acesso à banda larga, entre outros.

Este eixo foi comandado pela deputada federal, Luiza Erundina (PSB-SP), pelo representante da ONG Intervozes, por Marco Ribeiro, do Sindicato dos Radialistas, e Clóvis Monteiro, do jornal Hora do Povo.

Eixo 3 – Cidadania: direitos e deveres
Neste eixo os participantes apresentaram propostas sobre a criação de um código de ética para emissoras de rádio e TV; criação de um sistema nacional de comunicação; garantia de espaço na programação dos meios de comunicação objetos de concessão; instituição de um conselho técnico nacional; estabelecimentos de medidas de controle de conteúdo, além de outros temas relacionados.

No comando da discussões deste eixo, estiveram Nilza Iraci, do Instituto da Mulher Negra, Sandra Mariano, da Coordenação Nacional das Entidades Negras, e Frederico Ghedini, da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalisrtas.

Eixo 4 - Política de Comunicação e a Cidade de São Paulo
O grupo participante deste eixo discutiu a garantia do exercício da comunicação. Foram tratados de assuntos como a formação das pessoas para o reconhecimento desse exercício; a instituição de disciplina educomunicação nas escolas do ensino fundamental e médio, bem como em outros espaços formais e não formais; fortalecer o conselho gestor da lei do Educom para que este possa ser legitimado e possa exercer seu direito de organizador e fiscalizador, entre outros temas.

Quem esteve à frente das discussões desse eixo foi o professor Ismar de Oliveira Soares, do Núcleo de Comunicação e Educação da ECA-USP e idealizador do Educomunicação (por meio do rádio nas escolas).

Apresentação das propostas
Os grupos submeteram suas propostas à apreciação de todos. Quem desejou, pode usar o microfone para fazer suas colocações, críticas ou sugestões de novas propostas. Elas foram compiladas em um único documento que será levado para a conferência estadual, que acontece no próximo fim de semana.

O evento poderia ter sido muito bom, não fossem alguns problemas que poderiam ter sido evitados.Veja quais os problemas e comentários.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fórum em São Paulo vai traçar diretrizes para a cultura digital no Brasil e levar ao MinC

Entre os dias 18 e 21 de novembro, São Paulo sediará o Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital. O objetivo é provocar discussões que auxiliem na construção de diretrizes para difundir a cultura no Brasil. Trata-se de uma parceria do Ministério da Cultura com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNEP). O evento acontece na Cinemateca Brasileira.

Palestrantes
Entre os palestrantes, o Fórum contará com Sérgio Amadeu, professor da Faculdade Cásper Líbero; Franklin Coelho, da Universidade Federal Fluminense e do Projeto Piraí Digital; José Luiz Ribeiro, diretor da RNP e coordenador nacional do projeto Redecomep; Dalton Martins, do Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária Weblab; Ivo Corrêa, do Google; Laymert Garcia dos Santos, da Unicamp; Alfredo Manevy, do Ministério da Cultura; e Anápuaká Muniz, do Web Brasil Indígena.

O Fórum pretende debater a cultura digital, com base em cinco eixos de discussão: Memória Digital, Economia da Cultura Digital, Infraestrutura para a Cultura Digital, Arte Digital e Comunicação Digital.

De cada um dos eixos e das plenárias deverão sair propostas a serem entregues ao Ministério da Cultura, por meio de seu representante, Juca Ferreira, no final do evento.
Em paralelo, acontecerão shows e apresentações culturais.


Saiba mais sobre o Fórum.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Fórum discute solução de problemas dos jovens



I Fórum de Salto apresenta 42 propostas de melhoria das ações de políticas públicas do município

Depois de promover um diagnóstico da juventude da cidade, com um levantamento da análise dos grupos de jovens, o governo de Salto convidou a sociedade local para discutir as políticas públicas necessárias para suprir as necessidades desses jovens e norteá-los sobre o futuro. Essa reunião aconteceu nos dias 29 e 30 de outubro, no I Fórum de Políticas Públicas de Salto.

O evento teve duas etapas, além da abertura que aconteceu no dia 29. A primeira, no período da manhã do dia 30, contou com a divisão dos temas em sete células, cada uma com aproximadamente 30 pessoas, além dos organizadores. De cada célula saíram seis propostas de ações no âmbito das políticas públicas.

A segunda etapa contou com a apresentação e votação de todas as propostas. Esta teve a presença do prefeito, José Geraldo Garcia; do vice-prefeito, Juvenil Cirelli; dos secretários da Ação Social e Cidadania, Jussara Maldanis Villaça; da Educação, Wilson Roberto Caveden ; da Saúde, Luiz Eduardo Collaço; do presidente da Câmara Municipal de Salto, Lafaiete Pinheiro dos Santos, entre outras autoridades.


Propostas apresentadas
Todos os assuntos possíveis, relacionados à instituição de políticas públicas condizentes com as necessidades e características a população de Salto, foram abordados e apresentados às autoridades do município, desde a criação de um Centro de Atendimento Psicossocial de Álcool e Drogas até construção de uma Cidade Educadora ou a integração de todas as secretarias.

Depois de analisadas por todo o público presente, as propostas foram entregues em um CD ao prefeito, ao presidente da Câmara Municipal e ao representante da sociedade civil, eleito naquele fórum, Franscisco Moschini.

Agora, elas seguirão para o Executivo e o Legislativo, podendo se tornar projetos ou ações propriamente ditas da Prefeitura, e seu encaminhamento deverá ser acompanhado pelo representante eleito ou por qualquer cidadão.


Os maiores problemas
O quadro da juventude saltense é muito preocupante. Segundo profissionais do Conselho tutelar e de outras instituições como da criança e adolescente, aumentam dia a dia as ocorrências com o uso de drogas envolvendo jovens. Também é grande o número de meninas que se tornam mães prematuras, na faixa dos 10 aos 12 anos. Atualmente o município contabiliza 216 casos de meninas grávidas aos 10 anos.


Outra questão importante comentada entre os participantes do Fórum refere-se à procura pela rede pública de saúde por jovens. Entre os que utilizam a rede básica, 71% são menores de 23 anos.

Conheça todas as propostas
- Cultura e Saúde
1 - Aproveitamento dos espaços públicos para ações educativas sobre doenças, através de diversas linguagens culturais, envolvendo diversos setores.
2 – Organização das ações do setor público para solução de problemas, principalmente pela falta de profissionais e exames. Parcerias com universidades, para a prática de estágios pelos estudantes, o que beneficiaria a Prefeitura.
3 – Criação de programa para adolescentes com envolvimento da sociedade como agente educador.
4 – Criação de um Centro de Atendimento Psicossocial para Alcool e Drogas (CAPS-AD).
5 – Socialização e fortalecimento de ações voltadas aos adolescentes que acontecem de forma isolada, com a criação de um conselho Específico.
6 – Criação de mecanismos que motivem as empresas privadas no auxílio às campanhas sociais, utilizando para isso, a Associação Comercial e Industrial de Salto.

- Educação e Esporte
1 – Criação de um a política continuada dos profissionais da educação, com vistas a inclusão social dos jovens
2 – Criação de uma Cidade Educadora, estruturando todos os espaços públicos para a prática da educação.
3 – Parcerias e/ou convênios com universidades, visando pesquisas e aprimoramento e especialização dos educadores.
4 – Parcerias coma iniciativa privada como incentivo à formação e ao esporte e ao projeto “Adote um Bairro”.
5 – Parcerias com instituições afins, visando apoiar o jovem, em situação de vulnerabilidade, para a empregabilidade.
6 – Parceria do Poder Público com a sociedade organizada, com vistas à criação de uma cultura esportiva para a cidade.

- Segurança e Família
1 – Divulgação de ações de prevenção ao uso de drogas
2 – Criação do CAPs (Centro de Atendimento Psicossocial) para o Município de Salto.
3 – Capacitação permanente para tratar violência doméstica.
4 – Adequação das ações sociais do município para acolhimento institucional
5 – Divulgação do Conselho Municipal de Segurança, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e do Conselho Municipal de Assistência Social
6 – Promover ações integradas nas três forças de segurança, visando a divulgação da Guarda Civil Comunitária

- Patrimônio e Meio Ambiente
1- Desenvolvimento de um programa de conscientização de respeito sócio ambiental e de respeito ao patrimônio público, envolvendo toda a população.
2 – Implantação de um programa de arborização urbana em todo o município.
3 – Ampliação da coleta seletiva para todo o município, otimizando a logística e a destinação.
4 – Promover a captação de água para abastecimento de alguns bairros da região noroeste, entre outras regiões também carentes.
5 – Aprimoramento do controle do patrimônio público por meio da criação de espaço físico e sistema de controle de bens.
6 – Controlar o estacionamento nas vias públicas do centro para o trânsito fluir melhor , reduzindo a poluição, a lentidão e o aquecimento, sobretudo nas altas temperaturas.

- Memória e Transformação Social
1 – Criação de um Conselho Municipal de Memória e Transformação Social para preservação do patrimônio arquitetônico.
2 – Obter o apoio do público escolar para tratar da história de Salto.
3 – Integração entre secretarias, visando maior alcance dos projetos relacionados à memória do município.
4 – Promover o envolvimento da iniciativa privada e do poder público na preservação do patrimônio histórico.
5 – Criar projetos que valorizem a memória local.
6 – Obter um tratamento apropriado e de forma interativa, utilizando linguagens contemporâneas.

- Economia Criativa, Trabalho e Renda
1 – Viabilizar a comercialização de produtos e a prestação de serviços dos alunos qualificados em cursos promovidos pela comunidade.
2 – Qualificar pessoas para o setor de alimentação visando o melhor aproveitamento dos alimentos.
3 – Aprimorar a integração empresa estudante para estágio.
4 – Criar oportunidades para a qualificação profissional da pessoal com deficiência.
5 – Instituir campanha para turismo receptivo e transporte turístico.
6 – Desenvolver estudo técnico para implantação de cooperativas que explorem economicamente granito e óleo de cozinha usado como matéria prima

- Ética e Cidadania
1 – Dinamizar e ampliar as audiências públicas para os bairros, instituindo uma linguagem popular.
2 – Promover assembléias populares aproximando o poder público da periferia.
3 – Criar ações educadoras: teatro, esporte, cursos e eventos, de acordo com as necessidades de cada comunidade.
4 – Utilizar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), para instituir núcleos de famílias de acordo com as características de cada região.
5 – Educar para a ética e cidadania, qualificando as funções dos representantes públicos.
6 – Promover parcerias com instituições como universidades, sindicatos, escolas, voluntários, grupos sociais etc., visando o fortalecimento da ética e cidadania.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fórum discutirá políticas públicas para a juventude





O I Fórum de Políticas Públicas de Salto, que acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro, pretende promover um diagnóstico da juventude de Salto. Os organizadores se basearão em um levantamento de análise dos grupos de jovens da cidade.

Se partirmos do princípio de que, independentemente de seu local de origem, os jovens possuem as mesmas características, esse evento poderá trazer um novo horizonte de ações a serem desenvolvidas por qualquer governo. Poderá nortear as instituições a promover atividades focadas no interesse desses jovens, desviando-os do mundo da marginalidade.

O evento é uma realização da Secretaria de Ação Social, por meio das Coordenadorias Municipais da Prefeitura de Salto e será realizado na Sala Palma de Ouro, no Centro de Educação e Cultura.

sábado, 17 de outubro de 2009

Como implantar uma cidade digital


Este foi o principal aspecto abordado no segundo dia do I Fórum Nacional de Cidades Digitais



No segundo dia do I Fórum Nacional de Cidades Digitais, discutiu-se como implantar uma cidade digital, quais os modelos de negócios sustentáveis, recursos e financiamentos necessários e ferramentas a serem utilizadas para a implantação. O evento foi realizado nos dias 1 e 2 de outubro, em Brasília – DF.


Veja mais no site da ABC Comunicação.